Apenas negro e pobre passam mais de quinze dias na cadeia.
Delegado sofre perseguição dos tribunais enquanto os acusados desaparecem do noticiário.
Gado, milagre divino e sucessivos prêmios na loteria explicam a dinheirama de quem ficou rico e não quer explicar a fortuna.
Escândalo político esvazia o anterior que, de repente, parece menor.
Polícia atira antes de perguntar, principalmente, nas favelas.
Bancos publicam lucros inéditos no planeta.
Caixa dois de campanha política é comum, com subsídio de empreiteiras espalhado por todos os partidos.
Pontes, estradas, viadutos e passarelas acabam custando até dez vezes mais que o orçamento inicial.
Sobram leis, impostos, fiscais, taxas, sobretaxas, mais impostos, para esfolar o cidadão.
Salário mais benefícios de parlamentar pagam dezenas (em alguns municípios, centenas) de professores.
Traseiro feminino chama-se patrimônio.
Filho de corrupto estiloso posa de playboy.
Tiroteio com “bala perdida”, se não matar, perde o status de notícia.
Só se considera chacina, a eliminação sumária de mais de meia dúzia.
Homicida sentenciado pela morte de uma moça jornalista aguarda em liberdade o julgamento de todos os recursos da defesa, e com isso já se vão quase dez anos.
Charlatanismo, o exercício ilegal da medicina, é prática comum nos programas evangélicos de televisão, mas nenhum pastor-curandeiro foi para o xilindró.
Presidente da República compra a extensão do seu mandato, o vendedor tem os direitos políticos cassados, mas não acontece nada com o Primeiro Mandatário.
Delegado sofre perseguição dos tribunais enquanto os acusados desaparecem do noticiário.
Gado, milagre divino e sucessivos prêmios na loteria explicam a dinheirama de quem ficou rico e não quer explicar a fortuna.
Escândalo político esvazia o anterior que, de repente, parece menor.
Polícia atira antes de perguntar, principalmente, nas favelas.
Bancos publicam lucros inéditos no planeta.
Caixa dois de campanha política é comum, com subsídio de empreiteiras espalhado por todos os partidos.
Pontes, estradas, viadutos e passarelas acabam custando até dez vezes mais que o orçamento inicial.
Sobram leis, impostos, fiscais, taxas, sobretaxas, mais impostos, para esfolar o cidadão.
Salário mais benefícios de parlamentar pagam dezenas (em alguns municípios, centenas) de professores.
Traseiro feminino chama-se patrimônio.
Filho de corrupto estiloso posa de playboy.
Tiroteio com “bala perdida”, se não matar, perde o status de notícia.
Só se considera chacina, a eliminação sumária de mais de meia dúzia.
Homicida sentenciado pela morte de uma moça jornalista aguarda em liberdade o julgamento de todos os recursos da defesa, e com isso já se vão quase dez anos.
Charlatanismo, o exercício ilegal da medicina, é prática comum nos programas evangélicos de televisão, mas nenhum pastor-curandeiro foi para o xilindró.
Presidente da República compra a extensão do seu mandato, o vendedor tem os direitos políticos cassados, mas não acontece nada com o Primeiro Mandatário.
Hospitais públicos tratam a patuléia sem um mínimo de dignidade. Anciãos morrem nos corredores, crianças são infectadas nos berçários e faltam remédios para o tratamento do câncer, mas que importa? O Ronaldão fez gol e o feriadão está chegando.
Ricardo Gondim
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