setembro 04, 2013

"Eu sou o livro cuja capa não se pode ler
A dor e toda graça do que é viver
Eu sou o que sobrou de uma lembrança
A arrogância de ser
Sou egoísta e tento te dizer que não
O meu cinismo só revela a omissão
De quem assiste a um desfile triste
Um clichê em vão
A vaidade das vaidades, um vazio sem fim
A busca da realidade é o que me trouxe aqui"

Tanlan